sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Manifesto pela avaliação de desempenho docente

Notícia aqui. Serão estes professores com 'p' pequeno, como disse Mário Nogueira antes da greve do passado dia 3?

7 comentários:

A. Moura Pinto disse...

Eu comentei, a iniciativa, deste modo

http://azereiro.blogspot.com/2008/12/bravo-pela-coragem.html

E aplaudo-a vivamente.

Anónimo disse...

Segundo a professora Maria José Calix "a avaliação tem sempre, quer queiramos quer não, uma vertente menos objectiva, e com os professores vai acontecer o mesmo", ... será que vêm aí as cunhas e os amigalháços. Não percebo a coincidência (segundo se diz no final da reportagem) de todos os professores do movimento terem cargos de gestão nas escolas. Segundo este modelo quem os vai avaliar? LLima

Anónimo disse...

Ao contrário do que diz no final da peça jornalística a professora de Filosofia Maria José Félix é presidente de um conselho executivo (Escola Secundária Soares Basto).
Claro que a senhora pode e deve ter direito à sua opinião, mas a bem do rigor...

José da Silva

A. Moura Pinto disse...

Claro que não existe nenhum modelo de avaliação que garanta a objectividade que cada um quer.
Porque isso de ser objectivo,nesta matéria, é tão subjectivo como outra coisa qualquer.
Deduzir daí que tal dá para cunhas e esquemas de amigahaços, só dá para admitir que entre os professores que, muitas vezes se comportam como ungidos do senhor, tal é possível. Que se têm por desonestos os colegas que avaliam.
Mas eu, que fui muitas vezes avaliado na minha profissão, não sou professor e, por isso, não me sinto ofendido com coisas destas.

Anónimo disse...

Senhor A. Moura Pinto
Peço que não me atribua ideias ou convicções que não exprimi. Dizer que tenho por desonestos os colegas que avaliam (presumo que se refira a todos) é inteiramente falso. Outra coisa diferente é admitir que entre os colegas que avaliam (e felizmente acredito que sejam uma minoria) poderão haver uns menos honestos, ou admitir ainda que, devido a alguma falta de objectividade, os avaliadores possam ficar condicionados pelas diferentes relações de amizade que estabelecem com os colegas a avaliar. Já para não falar na avaliação realizada pelos CE, onde poderá ter influência a maior ou menor concordância de cada professor relativamente ao desempenho desse cargo. Como vê não tenho certezas, apenas receio das injustiças. Fico feliz por na sua profissão, como o senhor dá a entender (e espero não ter interpretado mal as suas palavras), não haver profissionais menos honestos ou menos competentes, isso será só apanágio dos professores. LLima

A. Moura Pinto disse...

Sr/a LLima
Eu peguei nos argumentos utilizados para questionar a avaliação - cunhas e favores de amigalhaços. Estes (cunhas e favores de amigalhaços) tenho-os, naturalmente, por actos desonestos e os seus autores, tb naturalmente, por pessoas desonestas.
Nem poderia dizer outra coisa.
Se na minha profissão tal ocorrer, direi exactamente a mesma coisa.Eu, no meu caso, denunciaria. Porque querer ficar pela mera eventualidade de tal acontecer, sem mais, é aceitar que nenhuma avaliação pode prosseguir, porque tal pode acontecer.
Não quis dizer mais que isto, que não estou aqui para julgar ou avaliar ninguém, apenas para discutir ideias, sempre mais importantes que qq um de nós.

Anónimo disse...

Olá a todos
Chamo-me Artur Pimentel, sou professor do 1º ciclo em Vila Real e um dos que primeiro subscreveu o manifesto de apoio à implementação da avaliação. Não faço , nem nunca fiz, parte de um Conselho Executivo. Telf 962966200, caso tenham dúvidas.