segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Frase do mês (ou do período lectivo)

«P: Como devem resistir os professores?

R: Cada docente está, neste momento, confrontado com a decisão individual de participar ou não de forma activa num processo de avaliação de que a generalidade diz discordar. Assinar moções é inútil se isso não se concretizar no acto individual de não entregar os objectivos individuais.»

O dr.Paulo Guinote, hoje, em entrevista ao "Diário de Notícias". Parece que descobriu a pólvora. Espero que divulgue isto bastante no seu blogue, pode ser que esclareça algumas mentes. E pode ser que percebam porque estão e vão perder a 'guerra'.

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro colega...discordo de si. O PG não descobriu a pólvora, nem os chineses deixavam, nem o Nobel lhe permitira chegar ao dito.

O PG é a própria pólvora mas de uma subespécie: a pólvora sem fumo, isto é mais solvente, mais éter e menos nitrocelulose e nada de notroglicerina. O solvente é o cinismo, o oportunismo larvar, o éter é os das ideias, das convicções, do arrebanhamento. Confesso que alguns colegas deliram ser eterizados: uns ficam amarelos, outros espumam de raiva, outros imundam, ou outros escondem o rabo de fora, sendo pseudo felinos.


Digamos que ele é mais mecha, lança rastilhos, mas quando o barril é grande demais para o fogo que atiçou, bufa, bufa, e apaga. Quando não apaga manda arregimentados sapadores apagar o fogo. Quando percebe que pode estourar, pernas para te quero e saia-se colete de protecção anti-minas. Quando consegue chegar ao barril, aquilo não estoura...dá um puzinho...puh! puf! Não o contratava para a minha mina nem por nada! Quando muito para a pedreira, porque o dito, adora partir pedra.


Dúvidas: Primeiro aconselha, aplaude, divulga, incentiva as moções, depois como percebe a estratégia ridícula de moções, acha-as espúrias e põe a tónica nos Objectivos! Vê caro colega, a aflição dele bufo ligeiro, no estilo...esqueçam o que eu disse, ou com mãozinhas lépidas a apagar de forma costumeira: eu não disse bem isso, disse, mas não disse. Fez o mesmo em relação à greve por tempo indeterminado, ideia lançada por alguns dos seus avatares. Tavez, porque não? Nem pensar! Dir-lhe-à: os tempos mudaram, a estratégia é outra e outras “explosividades” assim.


Aliás repare esta coisa curiosa e bem marcante da personalidade de pólvora sem fumo deste sapador: Diga lá caro colega, se viu nele a coragem de levar até ao fim , ao barril, a mexazita: a não entrega da ficha de auto-avaliação? Querias? Rebentar as mãozinhas em explosivos? Nem pensar! Heróismo dos outros sim, eu atrás da “arvorezinha”.
Afora os parereces jurídicos, sabendo que vão valer o que valem, e que não são mais do que assumir a derrota de uma estratégia, de uma pseudo-liderança, de promoção pessoal.


A Não entrega dos Objectivos sim! Isso é coragem, isso sim, nem aquece nem arrefeço, mas eles vão pensar que sim, que sou especialista em minas e armadilhas. E fala em princípios os seus e os da minoria, porque a maioria ou são inocentes, ou adesivos, ou ferrenhos adeptos de..., porque os docentes são crescidos para o que lhe interessa, porque para o que não, ele nem responde, deixa para os comensais das comezainas, as respostas que nunca o são, antes, os insultos, a ordinarice, as alarvidades, as velhacarias que mostram o nível intelectual daqueles colegas ( que digo eu...)...dele!


Apesar de tudo, PG não é totalmente deesprovido de sentido rochoso: consegue perceber a melhor altura para colocar a pólvora seca, analisar a rocha onde a vai colocar, seja no encosto conveniente á Plataforma quando se vê sem mecha, ou procura estilhaçá-la quando a sente enfraquecida. Quando questionado a sério, esconde-se na concavidade da pseudo-inteligência que mais não é do que a indigência do não argumento ( vide, o porquê só agora se ter lembrado da Justiça, ou o porquê de ter retirado o post sobre as “condutas 96”, ou...) ou então quando as coisas apertam, canta angustiado o célebre “help me...” sem direitos de autor.


Palavra de honra que gosto do PG. O colega pelo que escreve nota-se que topa estes colegas à distância e nem precisa de um cinema perto de si. Curioso caro “Quem tem Medo da Avaliação”, no blogue do sapador, ele referiu-se de forma curta, acintosa, aflito entre o desprezo e o entalado, ao seu, mas da forma como conheço o sapador, vê-se que o que você escreve lhe chega o fogo ao..., porque não consegue rebater uma ideia, uma sequer! Aliás, caro colega, imagina aquele blogue sem a essência do seu conteúdo actual? Vale...um desconto de 5 eurozitos em qualquer hiper.


Concordo consigo: vamos perder, infelizmente para todos os docentes, aqueles que “dão o litro” da competência e os incompetentes que são o “almude” da mesma muitos destes a não entregar os objectivos, muitos, que lideraram esta luta sabemos o que valem como docentes, muitos destes os que tornaram as salas de professores o que sabemos. E o que mais me enraivece é que são determinados sacanas não adesivos por adesivados na pouca inteligência, que se calhar vão contrbuir para nova maioria do partido do poder. É que não votando no partido do poder, até me está a dar apetites de...


Novamente parabéns pelo que vai escrevendo. Por vezes é tão lúcido que deve cegar...os incompetentes da nossa classe. Que chatice, haver professores que não gostam da pólvora! Puh! Puf!

Apagou-se a mecha!

Ah! se isto for lido pelos sapadores, que deve ter sido um “boy” do sistema, um jovem ao serviço do ME, o SIS, a ASAE, que andam a ler blogues. Tão previsíveis, tão toscos nas palavras e pensamentos muitos dos aprendizes de sapadores!

Francisco disse...

Que texto enorme para um anónimo quero crer que este anónimo é o dono(a) do blog.