quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
"Quem tem medo da avaliação são os maus professores"
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Frase do mês (ou do período lectivo)
R: Cada docente está, neste momento, confrontado com a decisão individual de participar ou não de forma activa num processo de avaliação de que a generalidade diz discordar. Assinar moções é inútil se isso não se concretizar no acto individual de não entregar os objectivos individuais.»
O dr.Paulo Guinote, hoje, em entrevista ao "Diário de Notícias". Parece que descobriu a pólvora. Espero que divulgue isto bastante no seu blogue, pode ser que esclareça algumas mentes. E pode ser que percebam porque estão e vão perder a 'guerra'.
Entendam-se
O dr.Mário Nogueira, fiel membro do PCP, não deve ter gostado muito do grande líder "sindicalista-sombra" - o dr.Paulo Guinote - ter recorrido aos recursos da cara do PCTP-MRPP. Há guerras à esquerda que nunca são esquecidas.
Um sinal muito revelador...
Em causa estará o apoio dado por estes sindicalistas a Manuela Mendonça, que foi concorrente de Mário Nogueira nas eleições para a direcção da Federação Nacional de Professores (Fenprof).
Contactado pelo Expresso o PCP "esclarece que se trata da formalização pelos próprios de uma situação há muito verificada".
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
O país tem mais em que pensar
O culto da personalidade...
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
E só agora é que perceberam isso?
"A demissão em bloco de professores que foram eleitos pelos seus colegas para os representar não iria resolver qualquer problema. Seria antes uma traição aos professores que os elegeram", disse ontem a dra. Rosário Gama à saída de reunião de 4 horas (!) no ME.
Pergunto-me se ninguém se lembrou desta conclusão óbvia quando resolveram ameaçar com a demissão colectiva. Eu já aqui tinha dito: a inexperiência política destas pessoas é confrangedora, e o estado de desespero em que estão é por demais visível.
Mas há mais: percebe-se que a dra.Rosário Gama só reconhece o que os seus pares querem num dado momento, mas não o que lei manda fazer. É uma concepção muito adolescente de democracia, e leva à completa desresponsablização dos líderes. O que a dra.Rosário Gama faz, com comportamentos destes, é legitimar a mudança no enquadramento jurídico que o Governo levou a cabo no regime de gestão e autonomia das escolas, instituindo a figura do director, porque com pessoas destas à frente das escolas, as decisões difíceis para a maioria - mas em conformidade com a lei - vão sempre para a gaveta.
A dra.Rosário Gama acha que não vive num Estado de direito, mas num estado das "multidões enraivecidas". E dá-lhes razão. Chamam a isto 'coragem'?
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Burocracia!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Não pode haver professores "muito bons" e "excelentes"
domingo, 11 de janeiro de 2009
As moções de suspensão não são "meios legais"
Acontece que, como João Dias da Silva bem sabe, uma moção de suspensão ao nível da escola não tem nenhuma validade legal. A avaliação é um direito individual, e não há documento nenhum de um qualquer colectivo auto-proposto que possa impedir um professor que queira entregar os seus objectivos individuais e avançar com o seu processo de avaliação de desempenho.
Aliás, Ilídio Trindade também sabe disso. Por isso, «confirma que o dia 13 será decisivo na luta contra a avaliação, mas defende que a partir de agora é preciso começar também a fazer a contabilização professor a professor, e não apenas das escolas que aprovam a suspensão: "É que, mesmo se tivéssemos o caso de todas as escolas apresentarem os objectivos individuais, haveria ainda assim muitos professores que não o fariam e continuavam a resistir. Poderiam até ser a maioria. E é preciso fazer essa contabilidade"».
Ora, o que significa isto, na verdade? Significa que os que não concordam com as moções vão ser identificados, apontados, quantificados, e ainda mais ameaçados do que já são. É bom que estas práticas sejam feitas de forma transparente e que apareçam na imprensa. Tudo, claro, com a benesse dos sindicatos.
Isto mostra bem a estratégia em curso: a da intimidação aos colegas que não alinham com esta farsa e que está a custar os olhos da cara à imagem pública da classe.
A via cada vez mais estreita da resistência
Hoje, decorreu a reunião famosa reunião de Santarém com PCEs. Aparentemente, estiveram 10% das escolas do país. Mas estes PCEs representam o quê, para além deles próprios? O Conselho das Escolas tem legitimidade institucional. Este grupo de pessoas que se associaram não tem legitimidade nenhuma. O PREC está decididamente de volta.
Entretanto, o país está mergulhado numa crise social e económica impressionante. O que achará o país de dezenas de milhares de profissionais que protestam não porque vejam os seus postos de trabalho em perigo, não porque tenham salários em atraso, mas simplesmente porque não querem ser avaliados?
Uns lunáticos falam mesmo em greve por tempo indeterminado. São uns iletrados em política, vê-se. Quando o dr.Mário Nogueira vem dizer que isso seria irresponsável, está tudo dito sobre a capacidade estratégica dessa gente.